domingo, 25 de março de 2012

Lista de Presença do 2° #SarauRevolucionário



Créditos de imagem: Fernanda Prestes (@fefisnandinha)
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Para participar do 2° #SarauRevolucionário, hoje domingo dia 25/03, das 19 às 21h00 no twitter, basta postar um comentário aqui neste post do blog, informando os dados requeridos na imagem.


Ótimo Sarau Revolucionário a todos! Sucessos e muita poesia...


Saudações, @ColetivoRevoluc.

Acompanhe o 2° #SarauRevolucionário no twitter!

(clique na imagem para ampliar)



Aberto o convite para o 2° #SarauRevolucionário - O Sarau das Descoisas. Uma homenagem do Coletivo Revolucionário ao poeta Manoel de Barros.

Para quem não tem twitter e quiser ler o 2°#SarauRevolucionário basta acompanhar aqui nesse link durante o evento: http://twitter.com/ busca: #SarauRevolucionário

O Sarau Revolucionário ocorrerá hoje, domingo, dia 25/03, da 19 às 21h00 no twitter através da hashtag #SarauRevolucionário (pode clicar!).


Abraços, saudações poéticas.


Siga-nos no twitter pelo @ColetivoRevoluc.

2° #SarauRevolucionário!


(clique para ampliar)



Domingo, dia 25 de março, das 19 às 21h, realizaremos a próxima edição do Sarau Revolucionário pelo twitter.

Para participar, basta utilizar a hastag #SarauRevolucionário durante o evento.

Divulgue, comunique-se, interaja...

Abraços poéticos,

Coletivo Revolucionário

É hoje!


No Twitter. Das 19 às 21h.

Amigos poetas e interessados em poesia participem ou acompanhem o sarau. Para isso, sempre use a tag #SarauRevolucionário.

Para participar, é necessário ter conta no Twitter e, a cada verso que postar, teclar a tag #SarauRevolucionário.

Quem não tiver conta e quiser acompanhar, não tem erro: basta ir ao Twitter e teclar #SarauRevolucionário na ferramenta de busca. Assim você estará acompanhando O Sarau das Descoisas!  

  

sábado, 24 de março de 2012

Tempos Meios-Moderno.



Uma vez a dor apaixonou-se pelo amor.
Mas como pode, se a dor não pode amar?


Andres S.A @AndresAraujo

terça-feira, 20 de março de 2012

Convite ao Sarau das Descoisas




Poetas de todo lugar,
Lancemos nossos poemas
Sobre o mundo delirante!
Sopremos aos quatro ventos
A poesia das Descoisas...
Sintam-se já convidados!
Esparramemos sementes,
Fecundemos com poesia
O ventre exuberante
Deste espaço Coletivo,
Fértil a todas as coisas
No devir embrionário.
Será no dia vinte e cinco
Das 7 as 9 da noite,
Do próximo mês de março,
Domingo, hora de Brasília,
No Twitter, hashtag
#SarauRevolucionário


                                                               Mara Medeiros

segunda-feira, 19 de março de 2012

Colored

Vai andando acompanhado
Passos lentos ele tem
Talvez por sua filha
O braço dá, outro braço convém
Estão pela calçada, o trânsito flui rápido
Eles passo a passo
Em sua negra elegância
De azul as calças
De verde camisa
Vistosas como o sol
É negro sapato
É negra a cor do seu dono
Acompanha a talvez filha
A cor certa do talvez pai
Um marrom brasileiro
Andando devagar
Devagarando
Em uma rápida manhã azul




Toninho Araujo

quinta-feira, 15 de março de 2012

De Noite



(Ilustração Rogério Fernandes)


De vez em quando

Quando anoiteço

Me esqueço aqui

Nas horas tantas

De se escrever

Ouço o cantar

Dos meus quereres

E danço solta

Pelas palavras

Que o mal dizer

Me impulsiona

A musicar nesse silêncio

De apagar tantas estrelas

Que outrora as tive

Dentro de mim...


Lai Paiva


quarta-feira, 14 de março de 2012

Com o verso


Poderia dizer que no berço fazia versos.
Poderia, mas mentira seria.
Os versos não nasceram comigo:
Nasci sem roupas nem palavras,
emitia primitivos grunhidos de bebê
que nem de longe lembravam versos.

Estes me foram apresentados
e novamente mentiria se lembrasse
quando e por quem.
Estavam lá e onde eu também estava.

Não me causaram efeito imediato.

Mas um dia, cansado já de saber que
existiam,
percebi que poderia fazer do verso ponte
entre eu e você e todo mundo além.
Gostei. Você gostou também.
Acredito que as pessoas mais afáveis
não consideraram a experiência
desagradável.

Assim sou e estou: o poeta enfim nascido
com o verso ao lado;
com o tempo, seu fado, que está contra ele
porque faz o único caminho possível
para o dia ou noite em que irá desaparecer.

Iletrado nasci, poeta não.
O ser da palavra que me fiz, este sim,
brincava com os versos em seu berço.

Outra dinâmica minha extinção possui:
morta a pessoa, o poeta é morto.
Carregará consigo um verso derradeiro
nas pontas de grossos e já frios dedos
e nos olhos de quem o leu.

Alessandro de Paula
@palavratomica