quinta-feira, 15 de março de 2012

De Noite



(Ilustração Rogério Fernandes)


De vez em quando

Quando anoiteço

Me esqueço aqui

Nas horas tantas

De se escrever

Ouço o cantar

Dos meus quereres

E danço solta

Pelas palavras

Que o mal dizer

Me impulsiona

A musicar nesse silêncio

De apagar tantas estrelas

Que outrora as tive

Dentro de mim...


Lai Paiva


3 comentários:

Plínio Alexandre dos Santos Caetano disse...

Lai, minha querida, também tenho o hábito de anoitecer.
Emudecido em meu canto, com o som do silêncio de meus pensamentos...

Alessandro disse...

A gente anoitece apenas para amanhecer resplandecente no dia seguinte. Nunca se esqueça, Laine querida, que eu amo tanto! :)

Lai Paiva disse...

Plininho, sim, anoitecemos para que a poesia amanheça em nós. Beijos, querido!


Lelezinho do meu coração, tento pensar assim, meu querido. Beijos mil.