(Ilustração Rogério Fernandes)
De vez em quando
Quando anoiteço
Me esqueço aqui
Nas horas tantas
De se escrever
Ouço o cantar
Dos meus quereres
E danço solta
Pelas palavras
Que o mal dizer
Me impulsiona
A musicar nesse silêncio
De apagar tantas estrelas
Que outrora as tive
Dentro de mim...
Lai Paiva
3 comentários:
Lai, minha querida, também tenho o hábito de anoitecer.
Emudecido em meu canto, com o som do silêncio de meus pensamentos...
A gente anoitece apenas para amanhecer resplandecente no dia seguinte. Nunca se esqueça, Laine querida, que eu amo tanto! :)
Plininho, sim, anoitecemos para que a poesia amanheça em nós. Beijos, querido!
Lelezinho do meu coração, tento pensar assim, meu querido. Beijos mil.
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