quinta-feira, 1 de março de 2012

AUDÍVEL

Revido a dor com o silêncio
que rasga o ar em ecos.
Tudo parece absurdo!
Ouço os ruidos da voz que oculto.
Escuto sussurros do não-dito
e isso me machuca, carne e espírito.
E continuo silêncio.
É a vida me dilacerando de novo.



Marília Sarmento
@mah_sarmento

3 comentários:

Toninho Araújo disse...

Ouvi sua chegada no coletivo, Marília, escutei suas letras.
Dor embelezada no papel. Aqui, no papel tela.

Mara Medeiros disse...

Marília, versos tocantes. Profundos. Cortantes. Lindos.

www.pedradosertao.blogspot.com disse...

Ah, a vida com cara de malvada!

Abraço do Pedra do Sertão