Me quero inteira, Mas trago comigo Somente fragmentos, Lembranças inacabadas de mim mesma. Me quero inteira, Mas desde a grande explosão, Que sofri logo ao nascer, Quando os primeiros ventos Sopraram minha vida, A cada dia me cai Uma pétala ou um caco.
4 comentários:
Nossos pedaços perdidos sempre encontram outros e seguem tecendo os retalhos de nossa história! :)
Verdade, Fernanda!
E de pedaços em pedaços... teremos todo o inteiro, construído não apenas de nós mesmos!
Multidão de seres que as palavras nos reunem para ser. Poesia é caminho em muitos destinos.
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