domingo, 1 de janeiro de 2012

Poema da Incompletude





Alegoria que trouxe o encanto das águas feitas de tingir
Somos o fragmento da mudança,
neste mar sem fim que tivemos revolto em nós
Entorpece em extremos a voz
que nos faz repletos de ser
Quando voltamos ao profundo do mar,
é a noite que nos encena atravessamento

(Somos desfeitos na imensidão do fazer)

Ativadores,
voltamos a operar maquinários em nossas ruínas
Arte vitalidade que nos consome a pele
e retira os gigantismos de poética
Anunciar-te é amor antigo desfazendo
o medo de outrora castigo
Assembléia que nos guarda livres
informa estas palavras p’ra juntos seguirmos


 


Um comentário:

Leonardo Valesi Valente disse...

Nota do autor: texto de 2007, quando ainda havia acento em assembleia.