sábado, 10 de dezembro de 2011

Complemento





Na cabeceira da cama
Um panorama que dê forma ao sonho
Um atraso que inebrie a doença
Um passo que acumule a espera
Um caminho que entrelace o porvir
Aos escritos quando me advenho
À incerteza onde me projeto
Ao público através desses meus dejetos
Às vistas de quem me compreendo
No leito da minha queda




8 comentários:

Anônimo disse...

Leozinho, quando te leio tenho a impressão de que vc mergulha as palavras em vinho e depois as escreve. São inebriantes!!! Beijos meus, querido.

Lai Paiva

Leonardo Valesi Valente disse...

Uau... rs!

Alessandro disse...

Esse Leo e sua mania de descrever tão bem em versos as particularidades mais inerentes e profundas do que é ser humano... eh eh eh!

Obrigado, camarada! ;)

Anônimo disse...

Eita Alê, amigos como você as palavras precisam aprender a dizer. Abraços!

Plínio Alexandre dos Santos Caetano disse...

Amigo, eu me prendo em cada fração de sua construção, na riqueza da descrição, na poesia única... obrigado também!

Leonardo Valesi Valente disse...

Plínio, seu olhar soma ao meu. Obrigado por perceber minha poesia nesse alcance. Paz!

Mara Medeiros disse...

Tem hora que não há o que dizer, só sentir...
Lindemais!

Toninho disse...

Leo de cabeceira