sábado, 10 de dezembro de 2011

Relutante Adormecer





Sinto o frio olhar da noite.
Percebo que as horas estão geladas, tímidas, inseguras...
O toque que percebo não é o seu.
O sopro que me aconchega não tem o teu cheiro.
Uma vez mais enfrentarei a eternidade de sua ausência.
E tomado nos braços da escuridão, adormecerei entristecido.


Plínio Alexandre dos Santos Caetano
@pliniocaetano23

5 comentários:

Anônimo disse...

Ausência é a presença que excede ao caber-se de vazio e despertencimentos.

Toninho Araújo disse...

Bonito, Valesi. Que o olhar da noite lhe seja leve, Plínio

Toninho Araújo

Coletivo Revolucionário disse...

A ausência do outro transformada em poesia... Lindo!!! Beijos mil

Lai Paiva

Alessandro disse...

Há de se suportar ausências. Ainda bem que a poesia ajuda.

Abraço, Plínio! :)

Mara Medeiros disse...

Dor-poesia...
Muito lindo, Plínio.
Beijo.