Sinto o frio olhar da noite.
Percebo que as horas estão geladas, tímidas, inseguras...
O toque que percebo não é o seu.
O sopro que me aconchega não tem o teu cheiro.
Uma vez mais enfrentarei a eternidade de sua ausência.
E tomado nos braços da escuridão, adormecerei entristecido.
Plínio Alexandre dos Santos Caetano
@pliniocaetano23
5 comentários:
Ausência é a presença que excede ao caber-se de vazio e despertencimentos.
Bonito, Valesi. Que o olhar da noite lhe seja leve, Plínio
Toninho Araújo
A ausência do outro transformada em poesia... Lindo!!! Beijos mil
Lai Paiva
Há de se suportar ausências. Ainda bem que a poesia ajuda.
Abraço, Plínio! :)
Dor-poesia...
Muito lindo, Plínio.
Beijo.
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