mais cedo pisei
num chão de nuvens
e sobrevoei
no céu o embalo primeiro
dos meus sonhos
quis morar
na linha altaneira
depois do chão celeste
deixei-me
pedaço de nuvem
entremeio do branco
e a fome que tive do mundo
o céu ao lado
no orifício do olho
rastreou-me o sonho voa.dor
voltei ao chão
e as nuvens embalaram
uma nova busca
de visionário no meu meio
4 comentários:
Inspirado pelas publicações inequívocas do Epifaniar (http://epifaniar.blogspot.com.br).
Lindíssima, Leo!
Uma faísca, um lampejo...do céu vejo e sinto e beleza desse poema!!!
Lindíssimo!
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