Ele está solto
Ele não tem amarras
--Tá amarrado!
Em nome dele mesmo
Chuta, pula, anda
Brinca com o gato, brinca com a comida
Sério com a fome no mundo
Pedaço na boca do cão
Pedaço que sobra, na sua
De carrinho, faz rallie no quintal, Davy
O mundo é dele
A terra também --tibum! Cara no chão
Choro não, riso sim
Menino equilibrado --cai pra frente, cai pra trás
Davy baby gosta da máquina
Motocicleta, automóvel, bicicleta
Gostam do baby Davy, querem todos pegar
Futuras mães meninas, passadas mães vovós
Ele é alegria, o orgulho da família
Vejam só, pegou o dinheiro e vai rasgar
...! Pega! Toma!
Corre aqui, corre acolá
Hippie Davy, o cabeludo guri, mostra seu desprezo pelo material
A nota pela flor
Oh, tristeza, comoção!
O pequeno pequerrucho rasga dinheiro
Que ningúem fique sabendo
Agora só falta aparecer
[Santa heresia]
Um parente que faz poesia
Toninho Araújo
2 comentários:
Sensibilidade e bom humor não faltam em seus escritos.
Linda poesia.
Não tenho palavras para demonstrar o qto fiquei feliz em ler sua poesia... Amamos vc demais !! obrigado.
Marcinha & Davy
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