Só esta fortuna tenho: a pele que sente
A pele que se arrepia, que estremece
Pele que se desconcerta e que se ressente
Pele que encobre um mundo, um universo
Que se rubra e se encanta e se empalidece
Ao leve roçar poesia de um certo verso
Sensível ao vento poeta que me reclama
Atenção para os descaminhos que oferece
Só esta fortuna tenho: a pele que ama
Mara Medeiros
3 comentários:
Pele e poesia: suas fortunas, querida.
Beijos
Lai Paiva
Na pele habite a cor de sua alma.
Lai e Leo, mais poesia para cobrir sua Marapele
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