terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Pele


 

Só esta fortuna tenho: a pele que sente
A pele que se arrepia, que estremece
Pele que se desconcerta e que se ressente

Pele que encobre um mundo, um universo
Que se rubra e se encanta e se empalidece
Ao leve roçar poesia de um certo verso

Sensível ao vento poeta que me reclama
Atenção para os descaminhos que oferece
Só esta fortuna tenho: a pele que ama

                                                                         
                                                                         Mara Medeiros

3 comentários:

Coletivo Revolucionário disse...

Pele e poesia: suas fortunas, querida.

Beijos

Lai Paiva

Anônimo disse...

Na pele habite a cor de sua alma.

Toninho disse...

Lai e Leo, mais poesia para cobrir sua Marapele