Ela é meu porre
de poesia e vinho nas noites.
Porrada em versos.
Suave,
a carne crua,
o sentimento nu,
a alta-costura,
a máfia russa feita estrofe,
a moda, a foda.
O golpe pesado da luva
em mão leve. Ela é desafio,
poética esfinge que
insiste e diz:
"Dispa-me os versos ou
vou-me embora."
Ora veja, solitária à mesa,
mas só quando quer.
Saca o aparelho da sacola
e manda um torpedo.
Bomba de chocolate na cara.
Tão doce, tão flor.
Tão capuccino com canela.
Embriaguez
e oras-vejas às posturas babacas
excludentes de
ternura
e profundidade.
Ela é contravenção,
traficando calor
e
alegria.
Quando o mundo quer ser mais cinza.
Ora-veja...
Ela repudia o que não tem cor.
Ela é amor.
Com ela aprendo
a devolver amor
sem perceber.
Alessandro de Paula
@palavratomica
2 comentários:
Meu amigo/poeta, meu confidente e companheiro das madrugadas poéticas e musicais. Já não bastasse ter a honra de tê-lo como tal, me presentei-as com esses versos ricos, raros, meus. Seus versos meus. Um presente lindo, inesperado, encantador, valioso. Ainda mais porque sei que atribuído aos versos há um carinho verdadeiro, um amor amigo inabalável e sólido. Construído aos poucos e bem preparado para durar para sempre! Muito obrigada! Mil vezes obrigada! Uma alegria intensa ter um ser humano tão generoso, talentoso, inteligente, sensível e amável na minha vida. Convido-o a ficar por quanto dure a mesma. Adoro você. Cada falha e virtude sua. Mas especialmente, adoro cada verso seu, esses e todos os outros já oferecidos aos muitos que te leem. Parabéns! E que daí, desse seu coração grande, dessa sua alma suave, brotem os melhores versos sempre, inesgotavelmente! Beijos muitos. Abraços ternos.
Sua Lainezinha = )
Que dure para sempre, Lainezinha. E que estas palavras possam sempre trazer-lhe grande alegria, nem que seja por meio de uma distante lembrança.
Beijos meus, seus! :)
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