sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Só Comigo




Por vezes ando tão só
Mas não ando apenas sozinha
Estando na companhia
Daquilo que me consome
Aquilo que me distrai
Isso que me conforta
O sentir que me faz inteira
Ainda que me sinta metade

Lai Paiva
@lainepaiva


(Audrey Kawasaki)

8 comentários:

Alessandro disse...

Sozinha com o sentimento, a lembrança e a poesia.

Esta solidão é rica, Laine! :)

Beijo!

Anônimo disse...

Laine, as palavras vieram para te irromper além das medidas, para que à metade ou inteira esteja simplesmente assim: lindamente escrita. Salve sua poesia, querida...

Anônimo disse...

Meus amores Leozinho e Alezinho, obrigada! Ser lida e apreciada por vcs é um presente! Adoro vcs! Beijos mil, beijos meus!!!

Lai Paiva

Cristian disse...

Lai, olá!

Sentir não é ser.

Um estado não é um traço. Um estado passa...

Incompletude é um estado, não é um traço.

E, as vezes, um estado é apenas uma utilidade, para você, poesia, para nós leitores, um conforto de saber que não somos os únicos a nos sentir, ocasionalmente, assim.

Beijos, minha querida!

Até mais...

Anônimo disse...

Cris meu lindo, sem palavras diante das suas. Obrigada meu querido. Beijos meus.

Lai Paiva

Mara Medeiros disse...

Lai, que belo poema!
"O sentir que me faz inteira
Ainda que me sinta metade"
É assim mesmo que me sinto: meio inteira, meio parte, meia taça.

Toninho Araújo disse...

Se inteirando na palavra

Coletivo Revolucionário disse...

Mara, todos nós em algum momento nos sentimos assim, sendo que poucos transcrevem pras linhas. Beijos meus.


Toninho, isso. Me inteirando nas palavras, pois que elas me completam. Beijos mil


Lai Paiva