quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Alcance





Eu sou do tamanho
do meu silêncio

Sou exato em cada palavra
onde me guardo




6 comentários:

Francisco disse...

E tua palavra, escrita, chega, bate no nervo e nos faz sentir esse som de letra...te guardo!

Alessandro disse...

Por um instante, a ausência.
Por um instante, o espaço antes vazio, tomado pela poesia.

Que beleza, Leo!

Anônimo disse...

Amigos, as palavras são essas faltas que nos causam querer de novo falar. Dizer é uma tentativa infindável de se fazer entender, mesmo que não diga a completude final - o que apresentaria a morte simbólica, o retorno do escasso para si.
Obrigado por seus comentários, sempre especialíssimos!

Plínio Alexandre dos Santos Caetano disse...

Amigo Leonardo, belíssimas palavras... afinal, para nós poetas, qual o verdadeiro sentido de nos calarmos ou falarmos que não a poesia? Composta por tudo e por nada, intencionada ou não, ela rega cada suspiro desta nossa existência!

Anônimo disse...

Ser poeta me faz dizer do que inspiro palavras e expiro meu querer. Somente respiro escrito. Abraços querido Plínio, esteja sempre conosco! Paz...

Coletivo Revolucionário disse...

Francisco... embelezando o que já estava bonito

toninho