O que eu sinto, insentível.
Impensável. Incalculável. Indivisível.
Só cabível no meu coração.
E por isso não nos poemas já recitados
Nem nas canções já compostas.
Novo.
Eu cena, você o teatro.
Eu estrela, você o céu.
Eu vazio.
E você me contém.
Utópico.
Ainda assim, mão.
Que me levanta. Que me balança.
Temperança.
Conquanto longe, se faz perto.
E enquanto perto, em mim.
E em mim, me basta.
Luciana Pimenta
@lulypim
Um comentário:
Em ti, Basta
Mas tranborda em poesia
Toninho Araujo
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