domingo, 20 de novembro de 2011

Refúgio



O que eu sinto, insentível.
Impensável. Incalculável. Indivisível.
Só cabível no meu coração.
E por isso não nos poemas já recitados
Nem nas canções já compostas.

Novo.

Eu cena, você o teatro.
Eu estrela, você o céu.
Eu vazio.
E você me contém.

Utópico.
Ainda assim, mão.
Que me levanta. Que me balança.
Temperança.

Conquanto longe, se faz perto.
E enquanto perto, em mim.
E em mim, me basta.

Luciana Pimenta
@lulypim

Um comentário:

Coletivo Revolucionário disse...

Em ti, Basta
Mas tranborda em poesia




Toninho Araujo