Eu em minhas cores. Ou na ausência delas.
Demoro um pouco para encontrar o começo
mas do fim, eu sempre soube:
dolorido e cruel.
Ainda assim,
doce como mel.
Entre a mente.
Entre, mente.
Entra e mente.
Tu em mim,
presságio.
Música clássica.
Mozart em adágio.
Muito em mim
se transformando em pouco.
Ainda resto como coração?
Ainda basto como coração?
Não.
Sou mente.
Demente.
Somente.
5 comentários:
"Muito em mim se transformando em pouco." Que ótimo verso. Doce na boca. Doce em tudo. E nem por isso piegas. Doce realidade. Parabéns.
"Muito em mim se transformando em pouco." Que ótimo verso. Doce na boca. Doce em tudo. E nem por isso piegas. Doce realidade. Parabéns.
Mário
Putz Lu, que forte, intenso, sonante. Adorei! Beijos mil.
Lai Paiva
Belo e doce esvair-se em ilusão. Beijo, Lu!
Amei..perfeito! Lu vc é demais!
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