quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Entrementes



Eu em minhas cores. Ou na ausência delas.

Demoro um pouco para encontrar o começo
mas do fim, eu sempre soube:
dolorido e cruel.
Ainda assim,
doce como mel.

Entre a mente. 
Entre, mente. 
Entra e mente.


Tu em mim,
presságio.
Música clássica.
Mozart em adágio.


Muito em mim
se transformando em pouco.
Ainda resto como coração?
Ainda basto como coração?
Não.


Sou mente.
Demente.
Somente.



5 comentários:

Coletivo Revolucionário disse...

"Muito em mim se transformando em pouco." Que ótimo verso. Doce na boca. Doce em tudo. E nem por isso piegas. Doce realidade. Parabéns.

Anônimo disse...

"Muito em mim se transformando em pouco." Que ótimo verso. Doce na boca. Doce em tudo. E nem por isso piegas. Doce realidade. Parabéns.

Mário

Anônimo disse...

Putz Lu, que forte, intenso, sonante. Adorei! Beijos mil.
Lai Paiva

Alessandro disse...

Belo e doce esvair-se em ilusão. Beijo, Lu!

Simone_inha disse...

Amei..perfeito! Lu vc é demais!