Perguntam-me como escrevo tão bem.
E a resposta é simples.
Não escrevo, sinto. E o que sinto, transborda.
E vira poesia, porque ao coração dou corda.
Não tenho explicação.
Sem fórmulas, sem normas.
Mas confesso, bem que eu queria
Não sentir, pois não sofreria.
O que em mim existe, dói.
Amor, decepção, saudade.
E muito melhor viveria sem esse tormento
Sem escrever, sem chorar nenhum momento
Sem carecer a alma deste alimento.
Sem ver dos dissabores o aumento.
Luciana Pimenta
@lulypim
2 comentários:
Também sou bem assim Lu. Costumo dizer que eu não sou boa com as palavras, elas que são boas comigo. Beijo, querida! Lai Paiva
Ainda bem dás corda ao coração, Lu. Pena que a beleza destes versos se alimente de dor.
Beijo pra ti!
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