segunda-feira, 28 de novembro de 2011

A dor que deveras sinto



O nosso querer, invisível ao nosso sentir, causou um ruído.
A fissura corrompeu o meu desejo, para além do que pudesses doar.
Me entreguei sem pensar, sem tampouco entender...
Quando dei por mim, uma vez mais, sobrou dor por machucar!




Plínio Alexandre dos Santos Caetano
@pliniocaetano23

4 comentários:

Coletivo Revolucionário disse...

Impactante e lindo, Plínio. Como eu gosto. Beijão.

Lai Paiva

Alessandro disse...

Breves versos que revelam um choque de proporção incalculável.

Sobra a dor, é verdade. Menos mal que sobre, ainda, a poesia.

Abraço, Plínio!

Mara Medeiros disse...

Gostei muito. Sangrou poesia... Parabéns!

Plínio Alexandre dos Santos Caetano disse...

Obrigado amigos!