quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Marinheiro do Nada



Vejo-me no afã
De pendurar segredos
Nos olhos imprevistos
Do amanhecer...

Desperto-me – inquieto –
Para o riso
Escalando-te na esperança vã
De te aquecer!

Arrasto-me – despencando de mim –
Marinheiro do Nada à mercê
Das marés que cortam a carne fria,
Fria no alvorecer!

Mário Gerson
@Mariogerson

4 comentários:

Coletivo Revolucionário disse...

Mário, que bela construção poética!

Beijos.

Lai Paiva

Mário Gerson disse...

Lai, que bacana que você gostou... Vamos postando nossos poemas neste belo coletivo. Parabéns a todos vocês pelo ótimo blog. E venham simbora conhecer nosso bom Nordeste, no RN! Abração...

Toninho Araújo disse...

Boas águas para voce, Mário Gerson.

Mário Gerson disse...

Obrigado, Toninho. É um prazer lhe conhecer.