ela, monstruosa, abre seus braços e bocas.
esmaga e devora.
não há piedade.
sem tempo para sentimentos.
ela, acintosa, assusta-me toda veia e artéria.
sucos e sangues.
rompe a espinha.
compromete os movimentos.
resta-me
paciência
para
para! não, não para, porra!
observar
o que
sobra de
humano em
cada um,
cada vírus
neste
organismo ??????????? este
corpo
tenta
matar-me e
seguramente
o fará,
depositando
-me
em um
campo santo
qualquer. não haverá memória suficiente ao insignificante habitante
esta
é minha
amante.
eu a odeio,
mas não
posso
desv
encil
har
-
m
e
.ercassam oa iemutsoca em áj E .surív mu euq siam omsem uos oãn ,icsan euq me edadic aN.
Alessandro de Paula
@palavratomica
5 comentários:
Alezinho, coisa querida de Lai rsrsrs, adorei essa escrita contundente. Forte, expressiva.
Beijos meus,
Lai Paiva
Os versos feitos vias. E a cidade em que ninguém se entende (tá, talvez seja um exagero meu), por isso o último verso (a última frase?) não é legível sem a ajuda de um espelho.
Obrigado, Lainezinha, pelas palavras. Beijos pra ti! :)
Oh, que alguma coisa aconteceu no meu coração...
beijo, Alessandro.
Gostei demais.
Ipiranga com São João, Mara? Eh eh eh!
Que bom que você gostou. Beijão procê! :)
Amigos, as palavras recolhidas neste escrito foram testemunhas do que viveu. Pude tocá-las, mas vi que eram vivas de você. Admirei a força com que as imprimiu aqui.
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