Um ponto.
Solidão na massa
Olha atordoada
E pronto!
Saudade
Forte como a morte,
Frágil como a sorte
Invade.
Parece...
Como sempre ilude,
(será uma virtude?)
Que esquece.
Mentira!
Massa indiferente,
O ponto impotente
Se agita.
Em vão.
Saudade transborda,
Coração acorda:
Solidão.
Olha atordoada
E pronto!
Saudade
Forte como a morte,
Frágil como a sorte
Invade.
Parece...
Como sempre ilude,
(será uma virtude?)
Que esquece.
Mentira!
Massa indiferente,
O ponto impotente
Se agita.
Em vão.
Saudade transborda,
Coração acorda:
Solidão.
Mara Medeiros
4 comentários:
Mara, um ponto poético achado na multidão
A saudade, no ponto de incidência do Real, fez caminhos antagônicos e possíveis: um deslocamento subjetivo impossível de ir adiante e uma escrita irrefreada de projeção para o belíssimo que te li daqui. Conseguindo assim, fez com que lêssemos que também possamos a esse ponto. Que nunca é final, nem ousaremos.
Sonante e belo, Mara. Lindo!
Beijos mil,
Lai Paiva
Toninho, meu amigo, Somos nós poetas uma multidão de pontos...
Leo, Multidão de pontos infinitos, jamais finais.
Lai, Pontos sonantes que entoam poesia.
Obrigada, queridos.
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