sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Breu




A noite cai, lentamente.
Permito que a escuridão
do meu íntimo se exponha...

Disfarço no breu nascente
Do anoitecer a solidão
E essa dor tão medonha...

Quisera luz pra semente
poder, enfim, rasgar o chão,
brotar sem dor nem vergonha!

Mas lágrima indiferente
verte o pranto negro e, em vão,
lamenta a noite tristonha.


Mara Medeiros

Um comentário:

Anônimo disse...

Gosto da razão em iluminar, ao que propõe, para além da escuridão aparente. As palavras em sua poesia, expondo de seu Universo íntimo, passaram a me dizer e enxerguei o quanto iluminada é.
Meu beijo, Mara, escreva, mostre, deixe-nos te tocar.