terça-feira, 22 de novembro de 2011

Nuvem



E eu, que já era tantas
me faço mais.

Sinônimos de mim mesma
confundindo-me
nas antíteses do que eu sinto.

Paralelogramo.
Curvas que desrespeitam
todos os limites da geometria.
Não tenho forma
mas tu me formas.

Sou chuva.
E quando me seco
aparece um você
apenas para me jogar
dentro do mar.

Ou de uma nuvem qualquer.

Luciana Pimenta
@lulypim

Um comentário:

Coletivo Revolucionário disse...

Huumm... se me permites
Arrisco uma forma
Sem te colocar em alguma fôrma
Arrisco-te
Em forma de poesia


Toninho Araujo